quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Seguidor do Destino.


Finalmente, agora eu pude botar pra fora tudo o que estava entalado.
Botando pra fora como se eu estivesse defecando, afinal..
Tudo o que eu disse não passou de merda.
Entalado como um ralo entupido.
Enquanto eu não dissesse tudo aquilo, não passaria ar pelos meus pulmões de uma maneira que me mantivesse vivo durante um bom tempo.
Mais uma vez eu estava diante de uma péssima situação, onde eu já conhecia o final.
E como eu esperava, chegou aonde chegou.
Foi um dos maiores atos de estupidez que um homem pode cometer.
E por incrível que pareça, eu cometi.
Talvez eu não seja homem suficiente pra entender o pensamento das mulheres, ou talvez eu não esteja preparado pra tal situação.
Mas enfim, eu vou vivendo, e como a vida é curta demais pra ser desperdiçada, eu vou vivendo.
Com esperanças de que um dia, vou abrir os olhos dela, e mostrar que eu não sou só mais um.
É um risco que eu pretendo correr, se eu não tentar, nunca vou descobrir.
Nunca vou me descobrir, nunca vou me realizar.
Quem sabe é, quem sabe não é.
Sei que é o aclamado amor que todo mundo diz sentir.
Só queria poder sentir também, sem nenhum tipo de falsidade.
Queria poder saber como é ser amado, enquanto eu amo.
Um amor entre duas pessoas completamente diferentes, um amor estridente, que pode queimar músculos e nervos em um só olhar.
Um fogo que não apaga.
De fato eu acredito no amor, e não vou desistir assim.